Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, de Zack Snyder, estreou no final do ano passado sob a promessa de ser um equivalente a Star Wars, especialmente considerando que o filme foi desenvolvido inicialmente para fazer parte da mitologia de Star Wars, mas há um pano de fundo mais profundo do que esse nessa história. De acordo Snyder, o longa foi desenvolvido com o intuito de “consertar” a franquia Star Wars.
Durante entrevista ao Podcast do Directors Guild of America, Snyder revela que apresentou o roteiro de Rebel Moon à Lucasfilm antes da existência das sequências atuais, durante o período que se sucedeu a trilogia de prelúdios de George Lucas. Snyder diz que os 3 filmes de George foram frustrantes para ele enquanto fã da saga intergaláctica.
Motivado a fazer algo a respeito, Zack Snyder escreveu Rebel Moon com o propósito de ajeitar as coisas para Star Wars. Mas o final não foi feliz e a ideia acabou sendo recusada.
“Estávamos trabalhando na edição de O Homem de Aço e eu disse a Christoper Nolan: ‘Tive uma ideia, vou ligar para Kathleen Kennedy e vou apresentá-la. Tenho uma ideia para esse filme de Star Wars.’ Porque naquela época, e isso foi antes da venda para Disney, foi depois da trilogia prelúdio, e Star Wars estava em modo silencioso.”
“E eu me lembro de ter pensado: ‘Eles precisam de mim! Isso é legal, vou consertar Star Wars!’ Além disso, também tive alguns problemas com algumas das decisões dos prelúdios – não vou dizer o que, mas senti que eles [Lucasfilm] tinham se perdido um pouco. Eu sei que é um sacrilégio dizer isso, mas esse foi o meu sentimento.”
Após alguns anos, o projeto foi finalmente acontecer pela Netflix, tornando-se a plataforma de streaming oficial da franquia. Mas isso ainda não é bem uma vitória, visto que tanto o público quanto a crítica têm detonado o filme, mesmo que inicialmente o longa tenha pendido negativamente apenas para o lado dos críticos. Em 2024, mais um filme da saga será lançado, Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes.