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Ex-ator mirim alega que perdeu papel na Marvel por recusar “teste do sofá” com diretor

Matthew Lawrence Marvel
Matthew Lawrence Marvel

Recentemente, o ator Matthew Lawrence revelou que recusou um “teste do sofá” de um diretor de Hollywood em troca de um papel importante na Marvel (via: Variety).

O intérprete de Chris Hillard ainda afirma que, após recusar o pedido do diretor, foi demitido da agência de talentos que gerenciava sua carreia, além de ter sido desligado de diversos projetos ao qual fazia parte.

Durante o podcast Brotherly Love, apresentado pelos irmãos de Matthew, o astro de Uma Babá Quase Perfeita pontuou considerações sobre o assédio tão presente nos bastidores de Hollywood. “Todos nós sabemos que existe. Todos nós temos sido complacentes, de certa forma, e eu tenho uma responsabilidade com isso”, disse o ator.

Matthew, então, decidiu compartilhar sua própria experiência ao ser assediado por um diretor. Na ocasião, ele descreve que sua agência o enviou para um quarto de hotel, com um diretor desconhecido, que surgiu com um roupão de banho e uma máquina fotográfica. O mesmo o pediu para tirar fotos polaroides suas, nu.

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“Houve algumas vezes na minha vida em que me propuseram um grande papel. Eu perdi a minha agência porque eu fui para um quarto de hotel – e ainda não consigo acreditar que me mandaram para lá – de um diretor premiado do Oscar, que apareceu de roupão, me pediu para tirar as roupas e disse que tiraria fotos Polaroid de mim. Se eu fizesse X, Y e Z, eu seria o próximo herói da Marvel”.

Sem nunca citar nomes, o ator afirma que se tivesse cedido e aceitado a proposta do diretor, sua vida poderia ser totalmente diferente nos dias atuais. No entanto, Matthew segue a declaração dizendo que imediatamente após a ”proposta”, saiu do hotel às pressas.

Aproveitando o espaço e a deixa, Matthew Lawrence argumentou sobre como homens têm fechado a boca para esse tipo de situação.

“Na minha opinião, poucos caras vieram à público falar sobre isso na indústria. Mas, é óbvio, equivale provavelmente a apenas um terço do que as mulheres vivenciam. Acredito que nossa sociedade está menos preparada para ouvir que essa situação acontece com homens do que com mulheres”, completou.

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Escrito por Kelson Martins