A nova tendência da atual fase do subgênero de super-heróis no cinema são as participações especiais, o que pode ser especialmente notado em Doutor Estranho No Multiverso da Loucura e Deadpool 3. E embora a grande maioria dos espectadores aprove essa ideia de participações especiais, James Gunn, co-CEO da DC Studios, é totalmente contra.
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O diretor de Guardiões da Galáxia Vol. 3 diz que costuma chamar essa dependência dos estúdios de “p**nô de participação especial”.
“Eu chamo isso de ‘P**nô de Participação Especial’ e tem sido um dos piores elementos dos filmes recentes de super-heróis. Se um personagem está em um filme, ele precisa ter um motivo para estar lá em termos de história.”
James Gunn foi além sobre a questão, e abordou os males que participações especiais gratuitas podem representar a um roteiro bem feito e “elegante”, como ele próprio descreve.
“Não me importo com participações especiais reais – se for um vislumbre ou um momento, um Easter egg. O que me incomoda é quando eles destroem uma história elegante ao inserir personagens – eles não estão lá porque a história exige isso, mas por algum outro motivo.”
A questão pode ter surgido depois que alguns internautas questionaram a Gunn sobre o número considerado por eles excessivo de super-heróis em Superman: Legacy. Em resposta a essa preocupação, Gunn simplesmente respondeu que embora o número de heróis no filme que abre as alas para a nova fase da DC nos cinemas seja extenso, nenhum deles será tratado como uma “participação especial”, e sim como parte fundamental na história.
Superman: Legacy é o primeiro filme da nova fase da DC nos cinemas, e será lançado em 11 de julho de 2025. No filme, David Corenswet e Rachel Brosnahan assumem os papéis principais de Clark Kent e Lois Lane. Recentemente, Nicholas Hoult foi confirmado como Lex Luthor no longa.