Embora bastante a contragosto de seus assinantes, a mecânica que impede o compartilhamento de senhas, imposta pela Netflix no primeiro semestre desse ano, surdiu um efeito bastante positivo para a empresa. O maior streamming do mundo relata um ganho de 5.9 milhões de novos assinantes para a plataforma, o que configura a reação negativa inicial da audiência como baixa, segundo a gigante.
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Conforme informações obtidas exclusivamente pelo Hollywood Reporter, a receita da Netflix está na casa dos US$8,2 bilhões, o que em conversão para reais brasileiros equivale a R$39,2 bilhões (na cotação do dia em que essa matéria está sendo redigida), com um lucro líquido de US$1,5 bilhão, ou seja, R$7,1 bilhões. Finalmente, a plataforma agora exibe orgulhosos 238,4 milhões de assinaturas a nível mundial.
A mudança radical nas diretrizes do serviço de streamming chegou em maio desse ano ao Brasil, mesmo já estando em prática há algum tempo no exterior. A medida já havia entrado em vigor no Canadá, Espanha e Portugal, por exemplo.
A cobrança impõe aos assinantes da Netflix uma taxa de R$12,90 pelo que a plataforma adotou o nome de “assinante extra”. Isto é, usuários conectados à sua conta que não moram em sua mesma residência. O órgão de defesa do consumidor, vale ressaltar, chegou a notificar a Netlix pela prática. Desde então, não se tiveram mais atualizações importantes sobre o caso.